Resenha: O Exorcista

Título: O Exorcista
Título original: The Exorcist
Autor: William Peter Blatty
Editora: Nova Fronteira
Páginas: 321

Sinopse:

"Uma atriz tem uma vida tranquila com sua filha Regan, de doze anos. Mas ultimamente, ela vem notando que a filha anda tendo um comportamento estranho e agressivo. Vários médicos são consultados, mas nenhum consegue chegar a uma conclusão certa. Ela se convence, então, de que a filha está possuída pelo demônio e pede ajuda de um padre, que recomenda a ajuda de um sacerdote mais experiente. Nessas alturas, Reagan já afirma ser o diabo em pessoa. O Exorcista é um livro cheio de terror, suspense e até nojento – é impossível não se arrepiar com essa obra prima do horror!"

  É só comentar com alguém que você leu O Exorcista, para a pessoa arregalar os olhos e perguntar: "Sério?". Uma das estórias mais famosas e assustadoras de todos os tempos, que virou filme nos anos 70, arrastou multidões para os cinemas e deixou outras multidões sem dormir por alguns dias, nasceu de uma notícia de jornal.

  William Peter Blatty, certo dia, estava lendo o jornal rotineiramente, quando deparou-se com uma notícia no mínimo interessante: o caso de um garoto que, após brincar várias vezes com uma mesa Ouija juntamente com sua tia, acabou sendo possuído por um demônio.

  Esse acontecimento foi a gota d'água para que Blatty ativasse sua incrível criatividade e criasse a estória de Regan, garota no comecinho da adolescência que acaba tendo problemas sérios de saúde. Sua mãe, assustada com a incrível mudança de comportamento da filha, corre para os médicos, procurando uma solução.

  Eles procuram por sintomas que não existem, fatos que não são provados e explicações que não convencem. A mãe, sentindo-se cada vez mais cansada ao ver a filha naquela situação, começa a enfrentar suas próprias dúvidas em relação à religião e outros assuntos. Sua última escolha: procurar um padre, afinal, a própria filha, ou aquilo que está dentro de seu corpo, afirma ser o Diabo em pessoa.

  Para quem assistiu o filme e realmente se impressionou com as imagens nele contidas, não vai ficar muito impressionado com as cenas descritas no livro. Realmente a narrativa de Blatty é muito boa. É daquelas que te prendem página após página.

  Acho que as pessoas que só conhecem a estória por cima e não assistiram o filme, o ideal seria pelo menos tentar encarar o livro. Eu não fiquei assustado com ele, porém, quem nunca assistiu um dos melhores filmes de terror de todos os tempos é capaz de não conseguir chegar até o final. Assim como na película, a todo momento há uma super tensão nas cenas. Principalmente quando você afunda dentro do exorcismo propriamente dito.

  Enfim, fica aí a dica para quem gosta de uma boa dose de terror.

  Lembrando que o livro não é mais publicado pela Nova Fronteira, nem por outras editoras. Você vai conseguí-lo apenas em bibliotecas, sebos ou com algum vendedor do Mercado Livre.

Ewerton

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Sobre o autor

Ewerton Estudante de Letras, gosta de escrever, ler e analisar tudo o que está em alta (ou não) no mundo pop atual e antigo. Curte música pop e indie e, nas horas vagas, brinca de ser crítico de cinema.
@ewertonmera A Bombonière