27 de julho de 2012

Descobrindo as Bruxas

Eu gosto muito de vampiros. Fato comprovado pela quantidade de posts que fiz sobre os seres da noite aqui. E aqui. E aqui também.

Mas, de todos os seres sobrenaturais que encontramos por aí, os meus preferidos são as bruxas.

Sinceramente, apesar de gostar de histórias de vampiro, nunca gostaria de ser uma. Imagina? Só sair de noite, nunca mais ver o sol (não tenho nenhum apreço por essa história de vampiro andando na luz do dia), ser pálido, gelado e, ainda por cima, beber sangue (ECA!). Isso, sem nem entrar no mérito dessa história de viver para sempre. Sinceramente? Ser imortal deve ser um saco!

E outra coisa, namorar um vampiro? São uns caras chatos, velhos, possessivos, ciumentos e que podem lhe matar assim ó, rapidinho! Filho, nem se você tivesse a cara do Eric Northman com o corpo do Alcide! Não consigo entender essa paixãozinha que as meninas têm por esses homens


Sério, ninguém aqui já reparou como o Edward Cullen é chato? E, na boa, olhar a namoradinha dormindo enquanto ela não sabe? Stalker-much?

Enfim, vamos voltar ao assunto. Eu adoro as bruxas porque elas têm todas as vantagens da galera sobrenatural. Elas podem ser o que quiserem. E, costumam ser mulheres inteligentes, fortes e independentes. Bem meu tipo de heroína.

A primeira história que curti foi a série “A Hora das Bruxas”, de Anne Rice. Mas queria falar para vocês de outra história que é bem legal também.

“A Descoberta das Bruxas”, de Deborah Harkness, conta a história de Diana, uma historiadora especializada em alquimia e bruxa enrustida. Sua saga começa quando, sem querer, consegue encontrar um manuscrito poderoso escondido em uma biblioteca em Oxford. Ela o consulta e devolve para as prateleiras, sem saber que, a partir daquele momento, se tornou um alvo para toda uma gama de seres sobrenaturais que querem saber seu segredo.

Entra em cena Matthew Clairmont, um vampiro secular que se aproxima de Diana por causa do manuscrito, mas não consegue deixar de se apaixonar por ela (claro, o que um vampiro faz em um livro a não ser se apaixonar pela mocinha?). Juntos eles quebram tabus estabelecidos há séculos e devem buscar muito mais do que os segredos de um manuscrito: seu próprio papel nesse mundo.

A história é bem legalzinha e a autora é uma historiadora de verdade com vastos conhecimentos nos lugares e temas abordados. Isso dá um peso para a história, quase uma validação. Tudo bem que também deixa o livro bem gigantinho e lotado de descrições. Mas é bem válido.

Outra coisa que é bem legal é que Matthew é um chato, claro. Mas as bruxas são fantásticas. Especialmente Diana que consegue manter parte da sua força e independência apesar do namorado ranzinza, possessivo e antipático. 

O segundo volume acabou de ser lançado nos Estados Unidos e é uma excelente sequência. Se chama “Shadow of Night”.

“A Descoberta das Bruxas” foi publicado ano passado pela Rocco. Imagino que a sequência também seja.

E vocês? O que mais gostam? Vampiros, Bruxas? Ou Lobisomens? Múmias? Zumbis? Fadas? Anjos? Outros?


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Joana

Sobre o autor

Joana Aquariana, carioca. Devoradora de livros, viciada em séries e sol. Leio na praia, no ônibus, no carro, no computador, no sofá, na cama, no banheiro, andando, correndo e, às vezes, até tomando banho.
Página do Facebook www.asletrasdajo.blogspot.com

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